O colunista Aroldo Murá informa que não é de agora que o Instituto de Previdência do Município vem sendo mal gerido/surrupiado por maus gestores que passam pelo IPMC. O Histórico demonstra que o instituto é patrocinador de negócios que são escassos de transparência e controle. Ou, pelo menos, mal explicados. Isso há anos. Um exemplo histórico é o caso da péssima aplicação em um Fundo Piatã do Rio de Janeiro, no qual foram investidos R$20 milhões nos idos de 2009, que deram prejuízo à autarquia municipal e as futuras aposentadorias dos servidores.
Outro exemplo histórico foi a compra do edifício Delta no Centro Cívico em Curitiba, feita por Rafael Valdomiro: Na época o prédio foi comprado de um consórcio formado pela Viação Cidade Sorriso, de Donato Gulin, Liberté Participações e Administração, do José Carlos Gulin, empresa Canela, de Donato Gulin, e Irmãos Thá Construções. Os Gulins são os mesmos empresários do transporte coletivo que Rafael Greca tanto ajuda.
“PARA GERAR CAIXA”
Na gestão passada de Greca, foi notório o avanço de todo irregular no fundo previdenciário do município. Tal como confirma um solteirão servidor da secretaria de Finanças, em comentário em voz alta em um bar, em tom de choro, tomando uma cerveja e com a língua solta: Disse que o secretário de Finanças determinou a utilização de recursos destinados ao IPMC para gerar “caixa” na prefeitura e pagar o asfalto pré-campanha eleitoral. O IPMC colaborou com mais de R$600.000.000,00 milhões em asfalto, dinheiro descontado dos servidores e que agora faz falta nos cofres do IPMC.
DESFALQUE E REFORMA?
Diante do desfalque do IPMC, surge agora uma “Reforma da Previdência” a qual deve,por prudência, repor os valores faltantes nos cofres do Instituto previdenciário, o IPMC. Essa situação do IPMC não se pode classificar como mais um imbróglio da administração Greca de Macedo. A anomalia compromete seriamente o futuro do funcionalismo, por gerações. Até por isso, é bom lembrar, conforme relatam à coluna operosos servidores da autarquia: “em 15/10/2018 o alcaide anunciava que o servidor Gil Ari Merchel Piovesan assumiria a administração do IPMC”.
E mais:” -Greca assim publicamente anunciou -‘ele vai administrar o IPMC, patrimônio inestimável de Curitiba. É o único instituto de previdência do País que tem os recursos garantidos no orçamento anual da cidade. Isso foi possível graças ao Plano de Recuperação de Curitiba. Ele vai zelar pela correta aplicação de recursos. O problema previdenciário do IPMC está equacionado pelos próximos 30 anos”, acrescentou Greca”.
“NÃO HÁ BEM QUE…”
Como diz o velho adágio – “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe”. Assim, confirmando o adágio, o servidor Gil foi destituído do IPMC, retornando a sua antiga posição, da qual, segundo alguns colegas seus, não deveria ter saído. Seus colegas concordam: “Ele foi punido pelo gosto de bajular, e bajular com muita dedicação ao alcaide. No entanto, isso não adiantou, Rafael Greca o removeu-o do IPMC porque sabia que com Gil não poderia contar para fazer as “mágicas” que iriam ser parte do “apoio” à campanha de reeleição.”.
JAMUR PEDEU
A saída de Gil Ary demonstrou pura perda de forças do secretário Jamur, em uma batalha que foi vencedor Vitor Hugo Puppi, o qual colocou na chefia do IPMC Breno Pasculatote Lemos, economista. Esse Breno chegou com fama de ter soluções mágicas para salvar as contas de Rafael Valdomiro Greca de Macedo.
Na Prefeitura, todos os bem informados – como o pessoal das Finanças – atribuem a Breno as “salvadoras”, manobras financeiras para esconder as deterioradas contas municipais. O “milagre”, no caso, foi o malabarismo com o dinheiro dos servidores! E diante dessas magias financeiras, dona Matilde da Luiz, depois de uma breve visita à Secretaria de Finanças, saiu de lá dizendo: – O prefeito Greca, o secretário Vitor Hugo e Breno já estão sendo citados como ‘os melhores discípulos’ do mágico Houdine – o dinheiro some e se materializa em outro valor, no caso, em asfalto. Sem maiores explicações ou prestação de contas… Afinal, no mundo mágico não se revelam os segredos.
Para refrescar a memória O IPMC era detentor de uma fortuna, destinada a garantir as futuras aposentadorias dos servidores que tiveram descontos em seus salários. Lamentavelmente, esse dinheiro foi e é administrado de maneira política, no que o vocábulo político tem de mais rasteiro e danoso. Nada a ver com a ciência Política. É necessário verificar quem são os gestores das aplicações milionárias do IPMC, quando foi desviado e quanto deixou a prefeitura na recente administração de Rafael Valdomiro Greca de recolher aos cofres. Quem tem de fazer essa cobrança: a Câmara Municipal, Ministério Público do Paraná e Tribunal de Contas dos Paraná.
Lembra uma experiente advogada da área previdenciária que a apropriação indébita veio para tipificar a conduta do agente que deixa de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional. Incorre, também, quem deixar de recolher contribuição ou outra importância destinada à previdência social, tal como os juros e dividendos de aplicação.
Via Blog do Tupan
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