Daniel Noboa foi confirmado como o vencedor das eleições presidenciais no Equador, obtendo 55% dos votos contra 45% de Luisa González, sua principal concorrente. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) oficializou o resultado, desencadeando uma onda de contestações por parte da oposição, que alega ter havido fraude no processo eleitoral.

Apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, Luisa González rejeitou os resultados e anunciou que irá acionar a Justiça Eleitoral para solicitar uma recontagem dos votos. “Vamos pedir a recontagem e que se abram as urnas”, declarou a candidata, levantando dúvidas sobre a legitimidade do pleito.

Em contrapartida, Daniel Noboa celebrou a vitória, destacando a expressiva vantagem de mais de um milhão de votos como um claro sinal da vontade popular. “O Equador não quer voltar ao passado”, afirmou o presidente eleito em seu primeiro discurso, em meio a aplausos de seus apoiadores.

Rafael Correa, figura central da oposição, utilizou as redes sociais para atacar o resultado, afirmando que os números foram forjados. “Todos sabem que esses resultados são impossíveis”, declarou o ex-presidente, lançando acusações de manipulação.

Diante das alegações, a presidente do CNE, Diana Atamaint, defendeu a transparência do processo eleitoral e garantiu que a apuração foi conduzida de forma íntegra. “A democracia se fortalece quando se respeita a voz do povo”, enfatizou Atamaint, reafirmando a legitimidade do resultado.

Mais de 13 milhões de equatorianos compareceram às urnas, resultando em uma taxa de comparecimento de 83,7%. Missões internacionais da OEA e da União Europeia acompanharam o pleito e não relataram irregularidades significativas, corroborando a lisura do processo.

Noboa assume a presidência em um momento desafiador para o Equador, que enfrenta uma grave crise de segurança e recessão econômica. Entre os desafios urgentes estão o combate ao crime organizado e a implementação de medidas para impulsionar o crescimento econômico do país.

Fonte: http://revistaoeste.com