A recente discussão sobre o futuro do papado ganhou força com a saúde debilitada do Papa Francisco. Uma antiga profecia, atribuída a São Malaquias, um santo católico do século XII, ressurgiu, prevendo o fim da linha sucessória papal. A questão central é: estamos diante do último papa previsto?

A profecia de São Malaquias lista 112 papas a partir de sua época. Francisco, sendo o 112º nessa contagem, alimenta especulações sobre o término do papado como o conhecemos. Contudo, a Igreja Católica nunca oficializou essa profecia, e muitos a consideram apócrifa, levantando dúvidas sobre sua veracidade.

Apesar da controvérsia, a figura de Francisco é notória por suas posições progressistas. Essa postura divide os fiéis: alguns o admiram por sua abertura, enquanto outros o criticam por supostamente flexibilizar os dogmas tradicionais. Essa polarização adiciona uma camada complexa à discussão sobre seu legado e o futuro da Igreja.

A tradição narra que São Malaquias, durante uma visita a Roma em 1139, teve uma visão dos próximos 112 papas, atribuindo a cada um um lema descritivo. A última descrição, supostamente, indicaria o nome do último papa como Pedro II, em referência ao apóstolo. No entanto, Bergoglio escolheu o nome Francisco, desviando-se da previsão.

A popularização da profecia não se deve diretamente a São Malaquias. Foi o monge Arnold Wyon quem, em 1595, divulgou a lista dos 112 papas em sua obra *Lignum Vitae*. A partir daí, a profecia ganhou notoriedade, alimentando debates e interpretações ao longo dos séculos.

Curiosamente, alguns lemas atribuídos aos papas recentes parecem ter encontrado ressonância na realidade. O lema “Pelo período de uma Lua”, por exemplo, corresponde ao breve pontificado de João Paulo I, que durou apenas 33 dias. Tais coincidências fortalecem a crença na profecia para alguns, enquanto outros permanecem céticos. Resta saber se o futuro confirmará ou refutará as previsões de São Malaquias.

Fonte: http://revistaoeste.com