A secretária municipal de Saúde disse em coletiva que há possibilidade de a prefeitura tomar medidas mais drásticas caso se registre aumento nos contágios da Covid-19.

“No caso do transporte, o poder público tem que utilizar os meios legais de que dispõe para impedir que os ônibus circulem além da capacidade permitida. O limite é o total de passageiros sentados. Não dá para contar só com a iniciativa dos passageiros de evitar ônibus cheios, conforme sugeriu o prefeito. Deve haver fiscalização, medidas mais duras. Só as empresas e o poder público têm instrumentos para isso”, destacou Turmina.

Segunda Turmina o comércio tem cumprido o compromisso de seguir rigorosamente as normas sanitárias e não acredita que seja legal o comércio em geral ser responsabilizado por irresponsabilidades como as do fim de semana em uma vila gastronômica e em bares nas regiões do Batel e do Largo da Ordem.

“É outra situação que exige a atuação firme dos órgãos públicos. Que se fiscalize e aplique multas com rigor aos transgressores, inclusive aos frequentadores que não usam máscaras. Foi aprovada e sancionada uma lei estadual que tornou a máscara um acessório obrigatório para quem precisa sair de casa no Paraná, que prevê multas para a população e para os estabelecimentos. Por que não foram aplicadas nessas situações no fim de semana? Se a lei não for aplicada cai totalmente em descrédito”, questionou o presidente da ACP.

Turmina diz que a ACP tem limites e que não pode obrigar o comerciante a seguir o horário estabelecido pela prefeitura das 10 h às 17 h. è dever do poder público regular o horário. “Não adianta só apelar à boa vontade de todos e ameaçar com medidas duras que acabariam penalizando a todos. Ações pontuais e rigorosas contra eventuais transgressores bastam neste momento para manter a situação sob controle”, disse o presidente da ACP.

A Associação Comercial está sugerindo aos associados que ofereçam como alternativa aos seus funcionários a substituição do vale transporte pelo valor correspondente em dinheiro. “Desta forma eles podem utilizar seus próprios veículos, se organizar em grupos de carona e utilizar aplicativos de transporte e assim evitar os riscos de utilizar o transporte público”, explicou.

Foto: Divulgação/Internet