Uma pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira revela que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manteria a liderança nas eleições de 2026 se o pleito fosse hoje. O levantamento aponta que Tarcísio venceria potenciais adversários em um eventual segundo turno, além de figurar à frente nas simulações de primeiro turno.

Em um cenário que inclui o atual vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Tarcísio alcança 41% das intenções de voto, contra 25% do socialista. O empresário Pablo Marçal (PRTB) aparece em terceiro lugar, com 15%. Completam a lista o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), com 6%, e o deputado federal Ricardo Salles (Novo), com 4%. Segundo a pesquisa, 9% votariam em branco e 1% não souberam responder.

Outra simulação, com o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), como concorrente, mostra Tarcísio com 47% das intenções. Nesse caso, França ficaria em terceiro, com 11%, atrás de Marçal, que atingiria 16%. Padilha e Salles repetem os resultados anteriores, com 6% e 4%, respectivamente. Brancos e nulos somam 14%, e 2% não souberam opinar.

Apesar de Tarcísio declarar sua intenção de concorrer à reeleição, seu nome é frequentemente citado como possível candidato à Presidência da República, especialmente após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Em um cenário sem Tarcísio, Alckmin assumiria a liderança, com 29% das intenções de voto. Marçal ficaria em segundo lugar, com 20%, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), em terceiro, com 12%.

Em um cenário ainda mais alternativo, sem Tarcísio e Alckmin na disputa, Marçal assume a dianteira com 21%, seguido por Nunes, com 15%. Márcio França aparece em terceiro, com 11%, enquanto Padilha teria 7%. Outros nomes como Gilberto Kassab (PSD) e Guilherme Derrite (PP) também são mencionados, mas com percentuais menores.

O Datafolha também simulou um eventual segundo turno, onde Tarcísio venceria tanto Alckmin quanto Márcio França com folga. Contra Alckmin, o placar seria de 53% a 39%, enquanto contra França a vantagem seria ainda maior: 62% a 24%. A disputa contra Padilha mostraria uma distância ainda mais significativa, com 64% para Tarcísio e 20% para o ministro.

Quanto à rejeição dos candidatos, Pablo Marçal lidera com 45%. Em seguida, aparecem Kassab (31%), Alckmin (30%) e Nunes (22%). A rejeição de Tarcísio é de 21%, um índice relativamente baixo em comparação com seus potenciais oponentes.

Fonte: http://www.revistaoeste.com