O Brasil enfrenta um preocupante aumento nos casos de dengue em 2025. Desde o início do ano, o país já ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis da doença, de acordo com dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do governo federal. A situação exige atenção redobrada das autoridades de saúde e da população.
Além do alto número de infecções, a dengue também tem ceifado vidas. Até o momento, 668 óbitos foram confirmados em decorrência da doença, enquanto outros 724 permanecem sob investigação, elevando a apreensão em relação à gravidade do surto. A situação atual demonstra a persistência dos desafios no combate à dengue no país.
Em comparação com o mesmo período de 2024, quando o Brasil registrou 4 milhões de casos prováveis e 3,8 mil mortes confirmadas, os números atuais são menores, mas ainda alarmantes. A ministra da Saúde à época, Nísia Trindade, deixou o cargo em fevereiro deste ano. A gestão atual, sob o comando de Alexandre Padilha, busca intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O índice de incidência da doença em 2025 é de 475,5 casos por 100 mil habitantes. Os dados revelam que a faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, seguida pelas faixas de 30 a 39, 40 a 49 e 50 a 59 anos, demonstrando uma distribuição ampla da doença entre a população adulta. Mulheres representam a maioria dos casos, com 55% do total, enquanto homens somam 45%.
São Paulo lidera o ranking dos estados com o maior número de casos prováveis, totalizando 585,9 mil. Minas Gerais, Paraná e Goiás também apresentam números expressivos, com 109,6 mil, 80,2 mil e 46,9 mil casos, respectivamente. O maior coeficiente de incidência também se concentra em São Paulo, com 1,2 mil casos por 100 mil habitantes, seguido por Acre, Paraná e Goiás. A situação demanda ações coordenadas e eficazes em todo o país para conter a propagação da dengue.
Fonte: http://www.revistaoeste.com
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