O aumento do desmatamento no Cerrado e na Amazônia Legal durante o governo Lula reacende o debate sobre a eficácia das políticas ambientais atuais. A situação evoca paralelos com o passado, quando Marina Silva, agora novamente no comando do Ministério do Meio Ambiente, enfrentava resistências internas que limitavam sua atuação.
Os números recentes revelam um cenário preocupante. Nos dois primeiros anos do governo Lula, a destruição da vegetação nativa no Cerrado ultrapassou os índices do mesmo período da gestão Bolsonaro. Os alertas de desmatamento atingiram um pico histórico em 2024, com 17 mil quilômetros quadrados devastados, e as queimadas também apresentaram um aumento alarmante.
Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), compilados pela WWF-Brasil, revelam que os focos de incêndio explodiram em 2023, com um aumento de quase 900% em relação ao ano anterior. No ano seguinte, as chamas consumiram quase 3 milhões de hectares, o equivalente a 17% de todo o bioma do Pantanal.
“Em 2023, os focos de incêndio explodiram. Aumentaram quase 900% em relação ao mesmo período de 2022”, revelam os dados do Inpe, compilados pela WWF-Brasil. Este contraste acentuado entre o discurso governamental em defesa do meio ambiente e a realidade dos números levanta questionamentos sobre a efetividade das medidas implementadas.
A Revista Oeste oferece uma análise aprofundada da situação ambiental no Brasil em sua Edição 264. Além da reportagem sobre o desmatamento, a publicação traz artigos e reportagens especiais sobre diversos temas relevantes para o cenário político e econômico nacional.
Fonte: http://www.revistaoeste.com
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