Amália Tortato. Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

Moção por pagamento mínimo acabou sendo aprovada por vereadores

Apenas um partido votou contra a instituição do piso salarial para enfermeiros em Curitiba. As duas vereadoras do Novo, Indiara Barbosa e Amália Tortato, se posicionaram contra as moções que estavam sendo votadas nesta quarta (12). Ambas estabeleciam o piso de R$ 7,3 mil, que acabou sendo aprovado.

Indiara e Amália, adeptas do liberalismo, afirmaram que a criação de um piso iria acabar sendo prejudicial à categoria, já que diminuiria as contratações – o preço do profissional se tornaria impeditivo ou pouco atraente.

Amália Tortato chamou particularmente a atenção ao usar como exemplo a situação de um montador de móveis. Segundo ela, se existisse um piso de R$ 500 (!) para chamar o montador, as pessoas iriam preferir fazer o serviço sozinhas,. Como não há, é possível estabelecer um preço mais baixo e as pessoas preferem fazer uso do serviço.

Professor Euler (PSD), autor de uma das moções (a outra partiu de Carol Dartora, do PT), lembrou que num caso se trata de um autônomo, no outro de um profissional CLT; sem contar que você pode até montar o móvel, mas não pode fazer o papel de um enfermeiro.

Ou seja: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Por Rogerio Galindo – Plural.jor.br