A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou sua posição no caso da suposta tentativa de golpe, rejeitando nesta terça-feira (22) as questões preliminares levantadas pelas defesas dos seis acusados que compõem o núcleo 2.
As defesas contestaram a competência do STF, argumentando que o caso deveria ser analisado por outras instâncias da Justiça, bem como pelo plenário do Supremo, e não pela Primeira Turma. Além disso, questionaram a imparcialidade do relator Alexandre de Moraes e dos ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino, pedindo que se declarassem suspeitos ou impedidos.
Outros pontos levantados incluíram suspeitas sobre a validade da delação de Mauro Cid, questionamentos sobre a custódia dos dados obtidos e alegações de cerceamento de defesa. As defesas também alegaram que a denúncia seria inepta e desprovida de justa causa.
Na votação sobre a competência da Primeira Turma, o ministro Luiz Fux divergiu do relator Alexandre de Moraes, defendendo que o caso fosse analisado pelo plenário da Corte. No entanto, seu voto foi vencido pela maioria dos ministros.
A sessão foi suspensa e retomada ainda na tarde de terça-feira. A análise da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) prossegue, com a expectativa de que o STF decida se aceita ou não a denúncia contra os acusados. Entre os réus estão Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e outros ex-funcionários do alto escalão do governo anterior.
Fonte: http://www.revistaoeste.com
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