13 anos se passaram, desde que Rachel Genofre, de nove anos desapareceu. Ela saía da escola onde estudava, no Centro de Curitiba, no fim da tarde de 3 de novembro de 2008.

O corpo da criança foi encontrado enrolado em lençóis dentro de uma mala na rodoferroviária dois dias depois do desaparecimento, com sinais de violência e estrangulamento, mas não haviam pistas do seu agressor, que só foi identificado onze anos depois, em 2019, com a ajuda de exames de DNA. A identificação aconteceu após o cruzamento de dados das polícias do Paraná, São Paulo e Distrito Federal.

Carlos Eduardo já cumpre pena de 25 anos por outros crimes. Após a identificação, que aconteceu quando ele estava preso em Sorocaba (SP), ele confessou à polícia que matou Rachel.

Carlos teria abordado a menina fingindo ser produtor de um programa infantil de televisão no momento em que ela saia da escola, convencendo Rachel a acompanhá-lo até o endereço em que estava hospedado.  Lá, cometeu atentado violento ao pudor e matou a criança por asfixia.

Em júri popular, Carlos Eduardo dos Santos foi condenado por 4 votos a 1, a 40 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado – mediante meio cruel, asfixia e ocultação de cadáver -, e a 10 anos por atentado violento ao pudor, na quarta-feira (12).  A condenação foi anunciada por volta das 23h pelo juiz.

Conforme a Polícia Civil, Carlos Eduardo vinha cometendo outros crimes há mais de 30 anos. O primeiro deles, em julho de 1985, conforme o delegado, foi abuso sexual contra uma menina de quatro anos na cidade de São Vicente (SP).

Fotos: Reprodução/RIC Record TV