Pazuello, elogiou a condução das ações de combate à covid-19 pelo governo paranaense e creditou o aumento de casos no estado ao inverno no Sul do país.

O Paraná teve, desde o início da pandemia, 59.927 casos confirmados e 1.486 mortes em função da covid-19. A curva de contaminação vem crescendo, especialmente a partir do início de julho.

“É momento mais crítico para doenças respiratórias. O estado e os municípios do Paraná vêm tomando as medidas que podem tomar, mas a curva tende a crescer. Outra coisa é curva de óbitos. Esta última cabe a nós, como vamos dar resposta”, declarou Pazuello que esteve hoje no estado, dando sequência às viagens pelo Sul do país para discutir a situação da pandemia e o apoio do Executivo federal para enfrentamento da situação.

Perguntado sobre o apoio no fornecimento de medicamentos, demanda de vários estados diante nas dificuldades de abastecimento, Pazuello voltou a apresentar as medidas em curso pelo órgão diante da “instabilidade do mercado”. Foram adquiridos estoques excedentes juntamente a fabricantes, além de procedimentos de compra.

“Estamos comprando medicamentos no exterior com Opas [Organização Pan-Americana de Saúde], mas estamos em um imbróglio sobre preço, pois está mais alto que nossas tabelas. Compramos lote pelo Uruguai e fizemos distribuição ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde estava mais apertado. O que vai resolver o problema é licitação centralizada com participação de estados e capitais, onde o preço vai estar equalizado, já com logística de entrega”, destacou.

Pazuello disse ainda que o Ministério da Saúde está habilitando os leitos do estado. Habilitação é o procedimento pelo qual o Executivo passa a custear algumas despesas dessas estruturas, enquanto o governo estadual arca com outras (como recursos humanos e insumos).

“Vamos renovar os leitos que já estão habilitados e vamos habilitar todos aqueles que o Paraná está pedindo. Não é favor, é obrigação do ministério, temos recurso para isso”, disse.

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