A inclusão da palavra “integral” impede que os agentes desliguem os equipamentos durante o turno de trabalho

Depois de quatro meses após a morte do adolescente Caio José Ferreira de Souza Lemes, de 17 anos, a Prefeitura de Curitiba determinou que os guardas municipais utilizem câmeras em serviço por tempo integral durante a ividades operacionais e durante fiscalização de trânsito.

A GM afirmou que no momento da abordagem do jovem, as câmeras estavam ligadas, mas admite falha humana no acionamento.

A inclusão da palavra “integral” impede que os agentes desliguem os equipamentos durante o turno de trabalho.

“O uso de câmeras corporais acopladas ao uniforme é obrigatório para os agentes públicos da GMC, no exercício das atividades operacionais e fiscalização de trânsito, durante o período integral de trabalho”, cita o decreto.

Com as novas diretrizes, o guarda municipal deverá acionar de imediato, ao assumir o turno de serviço, o botão de gravação de áudio e vídeo para permitir o registro contínuo das ações até o fim das atividades.

Caso Caio

Caio José Ferreira de Souza Lemes, de 17 anos, morreu no dia 25 de março. Ele foi baleado durante abordagem da Guarda Municipal (GM) de Curitiba, no bairro Campo Comprido

A corporação informou a princípio que Caio reagiu a abordagem, mas depois das imagens analisadas, se provou o contrário e que na verdade, houve uma ação desastrosa dos agentes.

A Polícia Civil ainda não encerrou o inquérito do caso e realiza diligências.