Levantamento foi feito pela Paraná Pesquisas e inicia o clima pré-eleitoral

O levantamento do Paraná Pesquisas em que coloca o ex-prefeito e deputado federal Luciano Ducci (PSB-PR) na lideranças para 2024, na verdade reflete um cenário de disputa em aberto e que será decidido no segundo turno – diz Ney Leprevost, deputado estadual e pré-candidato do União Brasil.

Ney que chegou ao segundo-turno das eleições de 2016, disse que o “resultado é excelente, mostrando uma eleição completamente aberta em Curitiba, de dois turnos. E comprova que, mesmo com todos esforços jamais vistos da máquina municipal para tentar fabricar um candidato, com campanha antecipada sendo feita de forma escancarada, o seu candidato não decola”, se referindo ao pré-candidato e atual vice-prefeito Eduardo Pimentel.

Muitas lideranças partidárias e outros pré-candidatos, duvidam da liderança real de Ducci e do grupo que contratou a Pesquisa – provavelmente ligada a aliança/federação PT, PSB, PV, PCdoB, para elevar Ducci como candidato da esquerda na capital.

No primeiro cenário da pesquisa, Ducci tem 25,6%, contra 15,3% da deputada Rosangela Moro (União Brasil-SP) e 14,7% do vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD). Na sequência, estão o ex-deputado federal Paulo Martins (PL), com 11,4%; e as deputadas federais Carol Dartora (PT), com 6,6%, e Maria Victória (PP), com 6,6%. Os que não sabem ou souberam responder somaram 8,4%. Brancos, nulos e abstenções foram 11,4%.

Com Dallagnol, Leprevost e Richa

Já em outro cenário, com a inclusão de Dallagnol, do deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) e do ex-governador Beto Richa (PSDB), há empate técnico. Dallagnol recebeu 15,5% das intenções de voto, contra 14,7% de Leprevost, 14,5% de Ducci, 13,7% de Beto Richa e 10,8% de Pimentel.

Na sequência, aparecem Martins (7,5%), Dartora (5,5%) e Maria Victória (4,1%). “Não sabe/não respondeu” somam 6,5%, enquanto “nenhum/branco/nulo” são 7,3%.

Deltan Dallagnol teve a sua candidatura de 2022 cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em decisão recente e amplamente contestada e polêmica, diante de um entendimento sobre a Lei da Ficha Limpa, qual prevê inegibilidade de 8 anos. Não está claro se ele poderá ou não concorrer agora pelo partido Novo. Nos bastidores políticos, dizem que se ele se colocar candidato e perante sua atuação na Operação Lava Jato, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tem grande possibilidade de cassá-lo.

Outro cenário

Sem Richa, mas com Dallagnol e Leprevost na disputa, o ex-prefeito aparece à frente, mas empatado na margem de erro. O placar fica: Ducci, com 19,8%; Leprevost, 16,3%; Dallagnol, 15,8%; Pimentel, 12,4%; Martin, 8,2%; Dartora, 6,1%; e Maria Victória, 5,6%. “Não sabe ou não respondeu” somam 7,6%, enquanto “nenhum, branco ou nulo” são 8,3%.