O ditador presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desembarcou em Brasília (DF) na noite do último domingo recebendo honras militares. Nesta segunda-feira, ele participa de encontro no Palácio do Planalto com o presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de se reunir com outros 11 presidentes de países da América do Sul.

“Agradeço a calorosa acolhida com que fomos recebidos em Brasília, capital da República Federativa do Brasil. Nas próximas horas estaremos desenvolvendo uma agenda diplomática que reforce a necessária união dos povos de nosso continente”, publicou o ditador em seu perfil no Twitter.

Segundo fontes do Itamaraty, confirmaram presença para a cúpula os chefes de Estado de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname e Uruguai, além de Maduro.

EUA querem prender Maduro

Desde março de 2020, o governo dos Estados Unidos oferece US$ 15 milhões como recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusado de narcoterrorismo.

Segundo o secretário de Justiça americano, William Barr, o ditador venezuelano e seu círculo conspiraram com rebeldes colombianos para “inundar os Estados Unidos com cocaína”. Segundo a ação, Maduro liderou e ajudou a administrar uma organização de narcotráfico chamada Cartel de Los Sols.

Reação de opositores

O senador Sérgio Moro no seu twitter, chamou o presidente da Venezuela de ‘ditador sul-americano’ e disse que o encontro será um “sinal negativo” para o governo Lula. Em sua passagem pelo governo Bolsonaro (PL), o senador Sergio Moro, enquanto ministro da Justiça, foi um dos responsáveis por proibir a entrada do presidente venezuelano no país.