Pré-candidatos a prefeitura de Curitiba pedem explicação do prefeito sobre ceder mais subsídio para empresas de ônibus.

A Prefeitura de Curitiba tem a obrigação de explicar os R$ 200 MILHÕES para as empresas de ônibus! Não é possível que com tantas empresas quebrando na pandemia, a Prefeitura use R$ 200 MILHÕES para “salvar” os empresários do transporte coletivo! Diz Fernando Francischini.

Já o deputado federal e ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, criticou ontem a proposta encaminhada pelo prefeito Rafael Greca à Câmara Municipal de Curitiba, que prevê a prorrogação, até o final do ano, do socorro às empresas de ônibus. “Isso apenas confirma o que alertei durante toda gestão e foi ignorado por parte da sociedade e instituições. O contrato do transporte público de Curitiba não tem equilíbrio econômico-financeiro e é o sistema mais caro do país”, afirma Fruet. “Ao final dos quatro anos da gestão Greca, terão sido repassados para as empresas quase R$ 500 milhões entre subsídios federais, estaduais e municipais”, aponta ele.
O deputado lembra que esse valor seria suficiente para revitalizar o Contorno Sul de Curitiba, entre outras obras. “Mesmo com todo esse repasse de dinheiro público, vão deixar um déficit sem precedente com uma tarifa técnica que pode chegar a R$ 8,00 ano que vem”, alerta o parlamentar.

E o deputado federal Ney Leprevost, criticou duramente o prefeito Rafael Greca, que encaminhou à Câmara Municipal um projeto para prorrogar até o final do ano o socorro financeiro às empresas de ônibus da Capital criado em maio. O gasto adicional com os repasses chegaria a cerca de R$ 120 milhões. Somado aos repasses já feitos, o custo atingiria R$ 180 milhões no ano. A justificativa de Greca é compensar perdas das concessionárias do transporte coletivo com a redução do número de passageiros por causa da pandemia do Covid-19. “Essa iniciativa escancara o desprezo do prefeito Rafael Greca pelos pequenos empreendedores, microempresários e comerciantes de Curitiba que estão passando uma situação dramática” .

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